“Houve um aumento significativo de abandono de animais durante o isolamento social”. Está frase foi afirmada por Mari Ertel, uma protetora independente de Cotia que cuida dos animais abandonados e depois tenta arrumar um lar para eles.
Dados oficiais confirmam o que a Mari disse para a Revista Tudo.
As instituições relatam um aumento de até seis vezes no número de abandonos. Não existem dados oficiais no Brasil sobre esse tema. A Associação Protetora dos Animais (ProAnima), do Distrito Federal, por exemplo, apontou que houve um crescimento de 60% no número de pessoas que querem se desfazer de seus animais de estimação.
Desemprego, diminuição da renda, mudança de casa, término do casamento e até medo de contrair o Covid-19 são os argumentos dados pelas pessoas para abandonar seus pets. E esse cenário não se resume apenas a cães e gatos, mas também a cavalos, coelhos e outros animais.
O que se mostrou uma realidade em outros países em que a pandemia está em um estágio mais avançado vem agora se desenhando por aqui também como mais uma triste face do momento – o abandono de animais.
Da China à Espanha, é crescente o número de animais abandonados.
No Brasil, onde essa estatística já é alta – dos cerca de 140 milhões de animais, entre cães, gatos, peixes, aves, répteis e pequenos mamíferos, 5% vivem em condições de vulnerabilidade, de acordo com o Instituto Pet Brasil. Isso corresponde a quase 4 milhões de animais abandonados e sob maus tratos. Como se o dado já não bastasse, a pandemia do novo coronavírus tem contribuído para deixar essa estatística ainda mais preocupante.
A falta de informação ou a propagação de informações erradas a respeito da Covid-19 tem sido apontada como causa.
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Em alerta contra o abandono, o Conselho Federal de Medicina Veterinária está utilizando a internet para explicar à população que os animais não transmitem coronavírus. A entidade ressalta que “o abandono de animais é inaceitável e já era um problema de saúde pública no Brasil”. Além disso, outras instituições, nacionais e internacionais, também se manifestaram a respeito da relação entre animais e Covid-19, a fim de combater o abandono.
Os cachorros são muito dependentes dos seres humanos. Ao serem largados à própria sorte nas ruas, podem ser mortos, atropelados, envenenados ou passar fome e sede. Infelizmente, as ONGs da causa animal, por falta de recursos, não têm condições de resgatar e cuidar de todos os animais abandonados, por isso, neste momento, é muito importante combater as fake news a respeito do tema, para que mais pessoas se conscientizem e não contribuam com este ato de crueldade.
Em alerta contra o abandono, o Conselho Federal de Medicina Veterinária está utilizando a internet para explicar à população que os animais não transmitem coronavírus. A entidade ressalta que “o abandono de animais é inaceitável e já era um problema de saúde pública no Brasil”. Além disso, outras instituições, nacionais e internacionais, também se manifestaram a respeito da relação entre animais e Covid-19, a fim de combater o abandono.
A Associação Protetora dos Animais (ProAnima) afirma que os relatos de maus-tratos ocorrem principalmente em famílias com histórico de violência doméstica.